Velhas Glórias
Estivesse à espera de outrora
E ansiando a efémera aurora
Gizando a envolvência do passado
Cortando os gumes
Abandonando os cumes
Arrastando o continuar declarado
Basta! Liberdade e ressurreição
Enquanto largo a pedra da mão
É tão fácil rimar incoerências
Esquecendo normas
Limando formas
Impregnando o ar de ausências
Sabe a fragrância este ar que respiro
Assim como te sabe a palavra que expiro
A indulgência de um castrar sedento
Alimentando pomos
Decorando tomos
Até ao florir de um novo rebento
Eis a vida tão ténue e adormecida. Tão calada quanto fadada para irromper em tua estrada e te atropelar com sua enxada. Antes a dor da pancada que o corte da navalha e a pronúncia canalha que sentes sussurrar quando é tarde. É violento, eu sei, como qualquer momento o é quando inesperado e surreal surge revoltado em teu vendaval. Anseias paz e esperança enquanto clamas por vingança e néscios enchem a pança. Perdoa a dureza e a nobreza, mas não é possível ser possível não o fazer. Porque é preciso doer para entender, saber e sorver a paixão de ser.
(Este texto já tem uns aninhos...)
1 Comments:
FINALMENTE!!!! chegaste à blogosfera...agora sim partilhas-te com os demais ;) beijokinhas
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